quinta-feira, 30 de abril de 2015

O Diário de Bulma: O Diário de Bulma Capítulo 38 A noiva do General...

O Diário de Bulma: O Diário de Bulma Capítulo 38 A noiva do General...: O Diário de Bulma Capítulo 38 A noiva do General Ares e o Dr. Kilmer         D iário, enquanto eu olhava a aeronave a minha f...

O Diário de Bulma Capítulo 38 A noiva do General Ares e o Dr. Kilmer

O Diário de Bulma
Capítulo 38


A noiva do General Ares e o Dr. Kilmer

        Diário, enquanto eu olhava a aeronave a minha frente, tentando manter o pensamento positivo de que tudo ia dar certo, eu senti alguém se aproximando por trás de mim. Pensei que era Vegeta, mas quando me virei vi uma silhueta nas sombras e antes mesmo que eu pudesse ter alguma reação, senti um raio paralisante percorrer todo meu corpo e desmaiei.
           Eu me lembro de ter acordado em um quarto muito luxuoso, grande, com tapetes felpudos, poltronas enormes e um closet que caberia o triplo das minhas roupas – e olha que eu tenho muitas roupas – O banheiro era maravilhoso: no lugar de uma parede de concreto havia uma grande parede de vidro a qual me dava a vista para um jardim espetacularmente ornamentado! Com certeza mamãe ficaria vislumbrada!
           Bem, a minha situação estava pior, pois com o passar das horas eu havia perdido completamente a memória. Eu já não sabia quem eu era e de onde eu vinha. Havia me esquecido de Vegeta e de toda minha vida... Oh! Foi horrível. Você não imagina o quanto é terrível se esquecer de quem é.
           Apesar de minha situação mental estar péssima eu estava sendo tratada com muito conforto e regalias.
             Distraída em minha confusão mental, levei o maior susto e me dei conta que estava sendo observada enquanto dormia. O homem que me observava era o cara negro e alto quem Vegeta havia falado.
PS: Ele só se esqueceu de mencionar o quanto ele era bonitão...HIHIHI!!!  (^. ^)



- Bom dia minha princesa. – Ele sorriu abrindo a cortina rosa chá da imensa janela do quarto. – Espero que tenha descansado o bastante.
      
           Eu me levantei bruscamente confusa e assustada. Como eu já disse, eu não sabia mais de nada:
  - Quem é você? - Perguntei notando que estava usando uma camisola de cor vermelha e de seda. 
  - Onde estou?

           O rapaz se aproximou de mim devagar com um sorriso lindo e brilhante. Notei que ele era um homem elegante e galanteador, mas isso não era motivo para que eu não sentisse medo, não é verdade? Portanto fui logo me afastando para o canto da parede. Com certeza ele poderia se aproveitar de uma Srta. linda e sem memória como eu.

- Querida Kista, vejo que realmente está sem memória. Não se lembra de mim?


          Perguntou-me com a voz suave e calma, mas em um tom de lamento e o olhar triste.

.- Quem? Kista? Esse é o meu nome? - Coloquei a mão na testa confusa.   
- Não me lembro de você.

       O belo homem foi se aproximando cada vez mais de mim com suas mãos se movendo na intenção de me tocar:


- Sim, meu amor. Bem, acho melhor eu me explicar. – Ele reparou que eu estava nervosa com aquela situação: 
 - Não fique com medo, não vou lhe fazer mal. Sente-se que logo a criada vai trazer seu café da manhã. - Segurou gentilmente minhas mãos e me mostrou uma poltrona rosa bem aconchegante, onde eu me sentei meio atrapalhada e desconfiada. 



            Ele sorriu de um jeito carinhoso e compreensivo e disse com aquela voz de veludo:
-Bem, eu sou o General Ares, seu noivo. Ontem estávamos em um jantar de gala que seu pai, o Dr. Kilmer realizou em homenagem ao nosso casamento o qual seria amanhã.

          Não preciso dizer que aquilo caiu como uma bomba na minha cabeça:

- O QUÊEEEEEEEEEEEEEE? CASAMENTO?! - Fiquei paralisada. 
  Ele continuou:
- Sim! Estávamos nós dois tão felizes no jantar recebendo os convidados e então aconteceu que você tropeçou no tapete principal do salão e bateu forte com a cabeça.

      Ares suspirou fundo, levantou-se da beirada da cama onde estava sentado, caminhou até mim, se ajoelhou na minha frente, afagou  as minhas mãos e disse:
- Você ficou inconsciente e acordou somente agora sem se lembrar de nada. Mas eu não estou surpreso, pois o médico havia dito que seria desse jeito. 
 Lamentou quase lacrimejando e olhando-me nos olhos e depois baixando a cabeça tristonho:
- Kista, se não quiser casar-se mais comigo, eu entenderei. Acima de tudo, eu terei paciência  de esperar você se lembrar de nós. Nossa história de amor não pode ser esquecida.

        Ai meu diário! Será que você pode imaginar como me senti? Eu realmente não tinha muita escolha no momento a não ser ficar mais confusa ainda, mas dentro de mim algo insistia para não aceitar essa situação estranha, então eu me levantei bruscamente pra longe dele e disse:


- Espera um momento. Como posso ter certeza que isso tudo ai que você está me dizendo é verdade? Não acha que eu deveria estar pelo menos sentindo alguma coisa?


- Por que ? você não está - Perguntou ele franzindo a testa.

-Eu... Eu não sei... – Olhei para ele reparando o quanto ele era bonito naquele uniforme militar exótico e bem alinhado em seu corpo forte, esguio e bem formado.



-Já que tem as suas dúvidas, o que eu compreendo perfeitamente, acredito que você precise de provas. Vou buscar as fotos do jantar. Com certeza isso poderá lhe ajudar minha querida.
      Ele se aproximou de mim mais uma vez e me beijou na testa de uma forma bem sedutora e respeitosa Eu fiquei assustada, arregalei os olhos observando o rosto dele perto do meu e eu fiquei completamente sem reação. 

          Ares saiu da minha frente colocando os braços para trás, gesto típico de um militar. Na imensa porta de madeira pintada de branco deu de encontro com uma criada, uma garota ruiva e delicada. Essa por sua vez entrou com um sorriso imenso dizendo em voz alta:

-Bom dia Srta. Kista! É realmente um belo dia lá fora. Isso me lembra da minha infância, quando eu e meu irmão costumávamos explorar os lugares em um dia como esse... - Suspirou olhando para a janela. – Bem, espero que esteja melhor essa manhã. Eu sou a sua criada e dama de compañia. Somos muito amigas e confidentes. É uma pena não se lembrar de mim.

Soltei um “éhhh” sem graça. Ela deixou a bandeja com umas guloseimas esquisitas e se dirigiu até o closet:

- O que quer vestir hoje Srta. Kista?
- Vestir? - Perguntei nem um pouco interessada nisso. Mas é claro. Eu ainda não estava confortável com aquilo.


- Sim! – Ela saiu do closet, segurando um vestido verde e comprido e de repente deu uma pirueta de Felicidade: - Maravilhoso!  Que tal esse vestido? Acho que o chanceler iria amar.


.- Suspirou fundo aquela garota  parecendo viver mais no mundo da lua do que eu que estava desmemoriada.
- Esse vestido é lindo, mas eu não teria ai algo mais confortável como uma calça jeans e uma camiseta?



Ela soltou uma gargalhada longa e estridente:
- hohohoohohohohohoohoohohohohohoohohohohohohohohhohoh! – Colocou a mão direita cobrindo os lábios. -  OH Srta. Kista, mulheres não usam calça. Que horror!Seria um escândalo.
- Hein ? Mas como não? Eu... Eu... – Na verdade, mesmo sem memória eu achei aquilo ridículo. O meu instinto de mulher sofisticada e moderna falava mais alto.
- Vamos vestir este vestido ? Será melhor assim.
 Então ela começou a me vestir como se eu fosse uma boneca. Aquilo foi me deixando muito incomodada. 
       Aproveitando a ocasião daquela moça que me parecia muito aberta e disposta a falar pelos cotovelos, decidi investigar um pouco mais aquela situação:

 - Me desculpe, mas qual é o seu nome ?
- Meu nome é Roxy. Meus pais me deram esse nome em homenagem ao um pássaro em extinção – disse sorrindo com ar de orgulho.
- Sim, Roxy.  Ehhh ... Que interessante. Bem, escuta Roxy. Quanto tempo sou noiva de Ares?

 - Dois anos Srta.Um noivado muito lindo por sinal, realizado entre as duas luas de diamante que aparecem no céu de três em três anos. Foi uma linda festa, dizem , mas eu não estava presente... . É de causar inveja a qualquer solteirona como eu, viu ? Aqui não tem muitos homens e fica difícil, sabe?

- É mesmo? - Sorri sem graça, mas ponderada.

- É bom você lembrar que esse planeta em que estamos foi um presente dele pra você de casamento. Ontem vieram muitos convidados de outros planetas da galáxia Exemplar para o jantar, mas depois do acidente, todos partiram, pois o casamento foi adiado e...
  Antes que ela continuasse eu a interrompi, pois percebi que aquela garota adorava falar e falar:

 - Escuta, Roxy.

- Sim madame?

- De onde somos?

- Somos do planeta Vitoriano. Amanhã voltaremos para casa.Tenho fé que voltando para lá a Srta. recuperará a memória e se casará com o General Ares e serão muito felizes!



- Mas ele é General. Mas que interessante hein? Eu disse vislumbrando por alguns instantes um futuro sem fundamento, mas sou muito esperta e logo voltei a minha seriedade, pois se vê que a minha situação era muito séria.- Entendo. – senti um aperto estranho no meu lindo coração. – E me diga. Como vivemos nesse planeta?



 - Bem... A Srta. é filha do Dr. Kilmer. Ele é um cientista renomado e famoso. O general  Ares é estrategista de guerra, o braço direito do rei. Trabalha com seu pai na pesquisa de armas bélicas. 

- Mas que interessante. – Estava quase me conformando com aquilo tudo, porque a palavra cientista me fez lembrar  de certa forma de papai, de todos nós e da minha vida . – Quer dizer que somos uma espécie de nobreza ?

- Exatamente Srta. Kista !-  Ela me olhou com gosto. – Está linda!

- Obrigada. – Agradeci sem saber ao certo o que dizer.

       Nesse momento, Ares entra no quarto e seus olhos refletem uma espécie de brilho no olhar...              Sem mais delongas, Ares me mostrou as fotos do jantar. Não tinha mais como ficar na dúvida. 
Eu estava em todas as fotos ao lado dele e de outras  pessoas que nunca vi.
Então eu observei:

 -  Mas que vestido cafona é esse que estou usando? - Entenda diário, era realmente um vestido muito cafona.

- Kista!Não seja rude. Foi um presente. - Disse ares parecendo querer rir, mas se controlando para não fazê-lo.

            Eu tenho muito bom gosto e pelo menos disso eu não me esqueci, então eu afirmei séria: 
 - Mas isso não quer dizer que não seja cafona, não é mesmo? Que horror!Que vestido tampado e a cor é tão roxa... Como pude ter coragem de usar algo assim? Sinto que sou uma mulher muito refinada. Eu jamais usaria algo assim.


          Ares deu uma tossidela seca e notei que ele ficou vermelho. Então foi logo se justificando:

- Seu pai lhe deu Kista e você simplesmente não quis ferir  seus sentimentos. - Coçou a cabeça sem graça e sorrindo um pouco, tentou se conter.

- Hum... Compreendi. – Eu disse passando as fotos uma por uma até chegar uma em especial:


- AHHHH! MAS QUEM É ESSE CARA BAIXINHO COM ESSA CABEÇA ENORME QUE ESTÁ ME ABRAÇANDO ?


 - Querida, esse é o seu pai. Seja discreta, por favor. 

        Então foi então que percebi que Ares estava vermelho tentando segurar a boca que insistia em se expressar em uma gargalhada. Achei estranho e observei  de uma forma interrogativa aquele belo rosto contorcido pela vontade de rir . Notando que eu estava percebendo o seu esforço para não rir, ele se controlou de uma forma tortuosa e conseguiu tomar um ar sério de uma cartola invisível, como se fosse uma mágica.Sem entender, eu continuei a questionar as fotos que já começavam a soarem  duvidosas:

-Fique sabendo que sou muito discreta, pois sou uma dama. Não gosto que fale nesse tom meio de deboche comigo. Está bem? Além do mais ele tem uma cabeça muito grande. Não tem como ser discreta vendo algo assim... - Suspirei. - Ainda bem que não herdei as características hereditárias dele, não é verdade?

Foi então que Ares não aguentou e soltou uma gargalhada tão forte e cheia de vontade reprimida:

- Hahahhaahhahahahahahhahhahahahahhahahahahahaahhahahahaahhahahahahahahaah!


          Depois essa gargalhada foi contida por uma tossidela seca de uma forma muito polida e elegante. E ele disse com os olhos lacrimejando: 
- É por isso que você é minha noiva. Esse senso de humor é único, minha querida.

 Continuei com as perguntas:
- Hei, estou falando sério, tá bom? Responda Ares. Por que papai tem a cabeça tão grande e como seu corpo sustenta o peso dela ?

- Seu pai tem o crânio grande ...Ha há...para comportar seu grande hahahah... Cérebro. 
Tossiu mais uma vez: - Ele é um grande gênio. – Conteve-se e recuperou a seriedade e continuou: 
- Para não dizer o maior do universo. Quando ele era criança seu cérebro crescia à medida que ele ia adquirindo conhecimento. Na adolescência ela tombava sempre para trás levando seu corpo para o chão.
   Mais uma vez tentou segurar outro riso.

- Hihihihihih! - Acabei rindo daquilo e de repente começamos a gargalhar juntos – Rimos  daquilo impiedosamente. De repente, Ares parou e disse com certa advertência:
- Kista, vamos parar de rir do seu pai.

- Hum... Você é quem começou com isso!- Eu disse indignada com o comportamento daquele quem dizia ser meu noivo.

             Entenda diário, que eu não sentia nada em ralação a isso.Com razão  essa história toda era algo muito distante da minha realidade.


 Ares continuou :
 - Com o tempo, o Dr. Kilmer, desenvolveu uma armadura para seus ossos.Um complexo que permitiu seu corpo a sustentar o peso da cabeça.

Fiquei pensativa por alguns segundos analisando a história, depois finalmente eu disse:


- Ele é realmente um gênio! – Comentei. – Agora no que diz respeito à minha memória, não tenho muito o que discutir  vendo essas fotos.- Comentei tentado me convencer, mas a minha intuição insistia em me alertar  que havia algo errado.


        Roxy voltou ao quarto dizendo que “meu pai” nos aguardava. Eu já estava ficando nervosa com aquilo tudo e ficando mal humorada.

Ares perguntou:
- Não vai tomar seu café da manhã Kista ?Você precisa se fortalecer querida! E depois precisa descansar.

- Estou sem apetite!Como acha que posso sentir fome nessa situação?- Respondi ríspida.

- Não precisa ficar de mau humor Kista. Vai dar tudo certo. Venha, vamos até seu pai. - Disse calmo,  puxando a minha mão direita  e me guiando rapidamente até a porta . Eu  sai tropeçando pelo tapete, quase caindo com a pressa repentina dele:
- Querida, cuidado com os tapetes. – Ele disse gargalhando discretamente.

      Pensei que esse  Ares tem um senso de humor muito extravagante e que esse humor me incomodava.  
      No mais diário, lá fui eu conhecer o meu suposto pai. Os acontecimentos seguintes formariam uma aventura particular minha e de Vegeta e isso definiu em suma importância os nossos sentimentos, mudando a nossa forma de pensar sobre a importância que temos na vida um do outro.
         Mas o que me deixa decepcionada comigo mesma é que mesmo com toda essa experiência, eu fiz o que fiz com Vegeta. Deixei-o ir...
Saudades do meu sayajin.

Continua...


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O Diário de Bulma: O Recado - Por Val Cham

O Diário de Bulma: O Recado - Por Val Cham:          Essa Fanfic divertida,  na minha opinião ,uma das mais legais que já li é de autoria da Val Cham, uma grande escritora. A Val tem...

terça-feira, 13 de agosto de 2013

O meu o seu e nossos temores - Conhecimento e Poder




O Diário de Bulma

Capítulo 37
O meu o seu e nossos temores


                Por Kami! Pobre de mim.Eu não entendo o porquê que sempre me deixam sozinha em situações  como essa. Já me bastou em Namekusei quando Kuririn e Gohan me abandonaram para irem atrás dos lunáticos que trabalhavam para Freeza, inclusive do próprio Vegeta... Aqueles caras horríveis...  Oh!Agora, Vegeta havia me deixado sozinha para ver quem era o ladrão que roubara a sua caça.
               Quando percebemos que não estávamos a sozinhos, Vegeta ficou irritado e também notei que havia nele um certo tipo de excitação. Ele então olhou para mim sério e disse:

- Por que não senti o ki desse verme? Por mais que uma criatura seja fraca e insignificante, sempre há um ki.

Respondi um pouco confusa, receosa e com medo da nova situação que nos encontrávamos:

- Ora. Pode ser alguém que assim como você e os outros saiba esconder o ki. Não acha Vegeta ?  

        Sem olhar para mim,  observando a entrada da floresta à nossa frente onde antes eu ouvira o barulho do galho seco sendo pisado ,ele disse meio frenético, talvez tentando entender o que estava acontecendo ali:

- Hunf! De qualquer forma irei verificar. - Dessa, Vegeta saiu voando me deixando no vácuo, indignada, sensação que logo passou a ser um estado de mau humor e raiva em relação às coisas que acontecem comigo. Como ele pôde ter me deixado sozinha?
       Eu entrei na casa com medo, sem saber o que fazer. Pensei em várias possibilidades do que essa pessoa poderia estar fazendo ali, justamente no planeta em que Vegeta afirmou não ter mais ninguém.
        Sem ter alguma noção das horas, fiquei sentada em uma poltrona, pensando coisas horríveis. Entenda diário, sou uma linda garota traumatizada. Eu não sei por que ainda estou viva. Passei por tantas coisas que já poderiam ter me matado. E se fosse algo terrível?
        Estava pensando que se alguma coisa ruim estivesse acontecendo ali e se caso eu viesse a sobreviver, ainda teria que enfrentar a aparição dos androides na terra. Nesse emaranhado de negativismo e medo comecei a sentir uma angústia profunda e uma depressão caiu sobre mim. O calor do planeta ia se dissipando à medida que o tempo passava. Meus sentidos haviam mudado de uma forma estranha a qual eu nunca havia experimentado antes. Tentado me livrar dessa energia sinistra que já estava ficando mais que esquisita, comecei a fazer cálculos de cabeça  em voz alta, como uma louca:


número quântico; (b) raio da órbita do elétron; (c) momento angular do elétron; (d) momento linear do elétron; (e) velocidade angular do elétron; (f) velocidade linear do elétron; (g) força sobre o elétron; (h) aceleração do elétron; (i) energia cinética do elétron; (j) energia potencial; (k) energia total.(43 - 76)


(a)   1; (b) 5,31 x 10-11 m; (c) 1,01 x 10-34 J.s; (d) 1,98 x 10-24 kg m/s; (e) 4,1 x 1016 rad/s; (f) 2,18 x 106 m/s; (g) 8,15 x 10-8 N; (h) 8,95 x 1022 m/s2; (i) 13,6 eV; (j) -27,2 eV; (k) -13,6 e V...

"Certo!Certo! Isso está certíssimo . Isso, eu sou um gênio, não é mesmo? He...He...He...Está certo.Eu nunca erro, eusinha nunca erro.Sou um gênio,linda e inteligente, dinâmica, empreendedora, sofisticada...”



          Até onde eu me lembre, fiquei repetindo isso muitas vezes soltando uma espécie de risada nervosa. Notei que quando comecei a calcular,calcular e calcular, a sensação que tive era de que se eu parasse , minha genialidade iria embora para sempre e esse pensamento quase me matou.Então, em um desespero que no momento parecia ser sem sentido, comecei a fazer outro cálculo : módulo do momento angular orbital de um elétron num estado l = 3...Não!Não! Eu não consigo!Eu não consigo...”

        Então diário, o que ocorreu depois foi a coisa mais assustadora que aconteceu em toda a minha vida: eu não conseguia mais raciocinar como o gênio que sou.É como se meu QI houvesse desaparecido. Entrei em choque e desespero. A única coisa que a minha mente conseguia assimilar era o fato de que tudo pra mim havia acabado. Mas tudo tem uma explicação e eu chegarei lá.
        Isso foi algo terrível e não aconteceu só comigo. Muitas coisas estranhas estavam começando a surgir.
         Finalmente me dei conta de que horas haviam passado depressa. Me lembro de Vegeta ter chegado de repente com uma cara assustada.
Ele olhou pra mim e disse:

- Bulma!Está acontecendo algo aqui.

             Eu não disse nada, na verdade, eu o ouvia e não o ouvia, pois estava em estado de choque e não conseguia raciocinar direito. Sei que me sentei em um canto qualquer, encostei-me  na parede e abracei os meus joelhos .Ele voltou a me chamar:
- Hei Bulma! Mas que diabos está pensando? Você não ouviu... – parou de  falar repentinamente percebendo  o meu estado lamentável. Vegeta se aproximou de mim, ajoelhou-se na minha frente:
- O que está acontecendo com você? Que cara é essa afinal?
- Vegeta!Eu não consigo me lembrar de nada! Quero dizer, meus conhecimentos foram todos embora. Tudo que eu sei se foi... Agora o que vai me restar quando minha beleza se for ? Pensei que minha genialidade compensaria a minha velhice, mas tudo se foi. - Disse nervosamente para ele. – Daí diário, cedendo à minha fragilidade a aquela situação que parecia um terrível pesadelo, comecei a lacrimejar.                    Nervosa, agarrei uma mecha da minha franja com meus punhos fechados, dando a sensação de que iria arranca-la da minha cabeça. Eu estava desesperada, pois a minha situação era realmente alarmante. Imagine uma garota como eu que não é qualquer uma, passar por tal coisa? Oh Kami! Não dava para manter a cabeça fria, não é verdade?

     Vegeta me olhava com os olhos arregalados e eu continuava a falar sem parar:
-Temos que voltar agora Vegeta. Preciso de um médico... O que está acontecendo comigo? Será que estou sendo castigada por ser tão brilhante? Oh! Vegetaaa! – Levantei-me bruscamente fazendo com que ele tombasse para trás. – Responda - me com sinceridade: você ainda vai gostar de mim ? Eu ainda sou linda, não sou? - Olhei para ele e ele estava indignado. Portanto me passou pela cabeça, de uma forma insana, que eu havia ficado feia de uma hora para outra. Desesperada, entrei no banheiro rapidamente á procura do espelho, repetindo:

- Não sou,Vegeta? Ainda sou linda? Não sou? Não sou? - Olhei para o espelho e eu ainda estava linda. Verifiquei meu rosto e meu corpo dizendo em voz alta: - Meu rosto está bem – apalpei meu busto. - Aqui tá ok, meu bumbum está ok- apalpei-o. - Minha boa forma está... Mas a genialidade... AHHH! Kami, o que eu faço? – Chorei baixinho.
         Estava completamente fora de mim,quando de repente senti Vegeta se aproximar por de traz, me virar para ele e me sacudir estupidamente gritando irritado:



 - ARGG!!CALE-SE MULHER! ESTÁ ME ENLOUQUECENDO!VOCÊ ACHAQUE É SÓ VOCÊ QUE ESTÁ COM PROBLEMAS? OLHE PRA MIM .PERDI TODA A MINHA FORÇA E MEUS PODERES. DEIXE DE SER MIMADA E TRATE LOGO DE SE RECOMPOR.




         Foi então que dessa vez notei Vegeta de verdade. Estava tão preocupada comigo mesma que nem havia percebido que o pobrezinho estava todo machucado. Cai de joelhos no chão. Respirei fundo,tentando assimilar o  que ele acabara de me dizer.Então consegui me acalmar um pouco. Ele mais uma vez se ajoelhou na minha frente e continuou dizendo:
- Escute com atenção. Eu não sei o que está acontecendo. Da ultima que estive aqui estava tudo normal. Então precisamos descobrir logo que está havendo. Entendeu-me Bulma. Tsc!E pare de ficar repetindo essa asneira toda de beleza que isso só me faz ficar irritado. Levante-se!

Eu me levantei e fomos para o sofá. Cruzei meus braços, e não olhei para ele. Estava chateada por aquele modo estúpido de me chamar atenção.Mas também estava preocupada :
-O que aconteceu com você? Por que está machucado?- Perguntei olhando para o lado:

- Não seja infantil Bulma! Queria que fizesse você voltar a si com beijos e abraços? Não há tempo para essas coisas imbecis.

- Tá bom, tá bom. – eu disse nervosamente – Vai ficar me dando sermão ou vai me dizer logo o que aconteceu com você?

-Hunf! Irei dizer se olhar para mim e deixar de ser metida e insolente. Não é hora para isso Bulma. – Ele disse num tom sensato. Olhei para ele, pois ele estava certo e além do mais ,tudo que eu fazia ,soava a burrice para mim mesma.

-Apesar da sua grosseria, eu compreendo. Então me conte tudo e depois cuidaremos desses ferimentos. –Eu falei para ele mais calma.
-Está certo. – Firmou a voz e começou :

  – Bem, depois que te deixei ,fui tentar rastrear a pessoa que roubou o animal. Eu já estava confuso em não conseguir sentir o ki do ladrão. Sobrevoando as ilhas consegui avistar um vulto dentre a floresta abaixo de mim. Aterrissei e ouvi passos. Segui o barulho ferozmente, obstinado e encontra-lo, mas não foi preciso muito esforço, pois ele estava me esperando. Aquele homem  estava parado ,encostado em uma árvore... A caça estava jogada ao chão. Ele era um cara alto, negro e fisicamente forte, vestia uma capa  marrom  com  um capuz que cobria um pouco do seu rosto e em seu peito direito havia um  símbolo estranho. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa a aquele verme insolente, ele sorriu e me disse: “- Você veio atrás disso? - olhou para o bicho morto com desprezo. “- Ham ...Se conseguir levar de volta, pode ficar com ele. Eu já consegui o que queria.  - Antes mesmo que eu pudesse ter algum tipo de reação, ele simplesmente sumiu da minha frente. Aquele imbecil simplesmente evaporou!Eu o procurei em toda parte. Mas não achei nada!Até que resolvi voltar ao local onde o encontrei. Foi ai que aconteceu...Eu estava sobrevoando  aquela parte e de repente senti minhas forças se esvaírem ,fui perdendo altitude ,mas por sorte as árvores amorteceram a minha queda.Cai e perdi a consciência.Não sei quanto tempo fiquei desmaiado.



      Quando acordei, já estava quase escurecendo e com dificuldade encontrei o caminho de volta, e ainda tive que andar. Droga!  Pergunto-me como vocês terráqueos são tão limitados em não saber voar.
No mais, agora chego aqui e você está com o mesmo problema... Alguma coisa está acontecendo Bulma!Não podemos ir embora do jeito que estamos. Você me entendeu?

              Vegeta estava muito sério e euzinha assustada. Ele estava certo, não podíamos deixar as coisas como estavam e simplesmente correr de volta pra casa. Mas eu não sabia o que fazer e nem por onde começar. Eu poderia ter perdido a minha genialidade, mas isso não me impedia de ter algumas ideias:
- Vegeta... Eu trouxe a capsula 79 que é uma aeronave. Você saberia pilota-la? Eu me esqueci como se faz... Poderíamos tentar encontrar alguma coisa, algum lugar onde esse homem misterioso possa estar. Ele pode estar por trás disso que está acontecendo conosco.Não acha?
- Por acaso essa aeronave tem algum tipo de manual?
-Sim. Você pode aprender rápido, pois eu no momento estou sem condições. Você conseguiria?
-Hunf! Mas é claro que sim. O que acha que sou?Alguma espécie de idiota?Já pilotei naves espaciais antes. Em que uma simples aeronave poderia ser tão complicada?

- Não sei. Diga-me você. - Respondi mostrando lógica no meu tom de voz – Vou pegar a capsula. Daí você dá uma olhada nela e no manual que fica no próprio painel de controle.

Ele sorriu torto pra mim me observando abrir o estojo de capsulas. De repente me deu um embrulho na estômago, olhei aquele pequeno objeto em minhas mãos e perguntei para ele:
-Como faço mesmo para abri-la? - Estava envergonhada.

Ele me respondeu calmamente, acho que com a intenção de não me deixar constrangida.
-Aperte esse pino que fica na cabeça da capsula, jogue-a no solo a uma distancia segura para você não se machucar. Ela se abrirá.

- Ok! Acho que isso não dá para esquecer até que eu limpe seus machucados, não é? Perguntei observando seu corpo ferido.
- Eu não sei. – Respondeu Vegeta encabulado e como de costume desviando o olhar.

     Então diário, enquanto vegeta tomava um banho.Comi alguma coisa para me fortalecer, apesar de estar sem um pingo de apetite. Fiquei surpreendida com a calma   dele, mas sei que por dentro ele deve estar muito preocupado por ter perdido seus poderes.Podia ver em seus olhos. Confesso que até me senti um pouco envergonhada pelo meu pânico, pois ele estava ali, forte e de cabeça fria, mas por dentro sei que estava com medo e dúvidas.
  Assim que ele saiu do banho, cuidei de suas feridas, depois ele foi preparar um lanche e enquanto isso,  fui para fora abrir a capsula. Observando a aeronave, depositei minhas esperanças nela. Então fechei os olhos e rezei para que resolvêssemos esse problema o mais rápido o possível...


Conhecimento e Poder 





                Sim! Bulma estava certa. Por dentro Vegeta estava alarmado e totalmente assustado. Só que seu orgulho não permitia se mostrar dessa forma. Ele ligou a ducha e deixou a água fria molhar sua cabeça sem piedade. Sentiu seu corpo patético e frágil estremecer e isso lhe causou uma repulsa tão forte que chegou a vomitar. Ele entedia Bulma e concluiu que da mesma forma que ele sentia seu corpo daquela maneira, ela sentia seu cérebro. Percebeu o quanto os dois eram parecidos e naquela situação ambos estavam sendo privados  dos atributos daquilo que lhes diferenciam dos demais : conhecimento e poder.Estava determinado a resolver toda essa confusão, pois se não conseguisse, preferiria morrer . Imaginou-se voltando para a terra, fraco e impotente,  tendo que encarar  todos aqueles vermes. Ele rangeu os dentes de raiva. Não teria mais como  enfrentar os androides , seria apenas um telespectador  inútil  , vendo Kakaroto e seus amigos idiotas lutarem e até mesmo vencerem aquelas sucatas.Seria uma terrível humilhação.Certamente preferia a morte.

        Se recompondo de quase um surto de pânico, ele saiu do banho. Bulma estava o esperando para lhe fazer os curativos. Seu corpo estava muito dolorido.

         Vegeta sentiu as mãos delicadas daquela mulher  o tratarem com carinho.Percebeu que ela ás vezes hesitava ,mas deduziu que a mente dela falhava até com as pequenas coisas, e ela não sabia bem o que fazer. Bulma estava triste e assim como ele se sentido aleijada, impotente e insegura. Ela tremia com medo de que ele percebesse que ela não estava conseguindo fazer um simples curativo. Então, pela primeira vez, ele a entendeu por completo, pois sentia o mesmo. Num gesto instintivo, Vegeta apertou a mão de Bulma, mostrando-se cúmplice e solidário aos seus sentimentos.


          Depois de terminado os cuidados com os ferimentos do seu corpo, ele se esforçou para comer alguma coisa. Bulma havia saído para abrir a capsula enquanto ele se alimentava. Um tempo passou e ele percebeu que ela estava demorando a chama-lo e por isso pensou que ela poderia ter piorado e se perdido na repentina ignorância que a consumia.

          Saiu pela porta escondendo uma preocupação que não admitiria a ninguém.
A capsula estava aberta. Ela não estava por ali, então entrou na aeronave para procura-la, e nada. Ele chamou por ela:

-Bulma! Bulma! Onde diabos se meteu...?

Nenhuma resposta. Procurou na praia e ao redor do acampamento, mias uma vez , nada. Foi então que Vegeta percebeu que Bulma havia sumido, ou melhor, ele percebeu que ela havia sido raptada.
 E agora Vegeta?

CONTINUA ...

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Gravador amigo? Hunf! MAS QUE BOBAGEM! Tsc!


O Diário de Bulma

Capítulo 36

    

 

Gravador amigo?
Hunf! MAS QUE BOBAGEM! Tsc!

 

      A vida para Vegeta tornou-se muito diferente. A mudança veio como uma avalanche que a princípio o sufocou, porém agora ele estava aceitando sua nova condição de vida e seus novos sentimentos, apesar de ainda permanecer em si algumas dúvidas.

 
             Bem, no momento a única dúvida que Vegeta possuía era o porquê de não encontrar o animal que pretendia caçar. De repente pensou que não estava mesmo a fim de caçar coisa nenhuma. Dane-se! Ele se sentou em uma convidativa rocha em meio ao mato curto, tirou o pequeno Gravador de dentro do bolso, e simplesmente, sem hesitar ou pensar que poderia estar fazendo papel de idiota, começou a gravar:

 
 


 “Eu estava pensando em como pude me submeter a comer aquele macarrão horrível. Mas que diabos! Eu senti uma súbita vontade de dizer a ela e deixar bem claro o quanto seu macarrão estava péssimo e o quanto eu estava quase começando a ficar enjoado, mas daí algo inútil aconteceu: eu olhei para os olhos dela que refletiam uma espécie de ansiedade patética, esperando alguma  resposta positiva da minha parte em relação à comida que ela havia preparado pra mim. Eu simplesmente disse que estava bom...Comi aquele macarrão  tentando disfarçar para que ela não desconfiasse o quanto ele estava ruim e eu consegui fazer esse sacrifício pensando na boa vontade dela em me alimentar. Mas que coisa idiota! Em outra circunstância eu simplesmente diria a verdade, e eu gostaria de ter dito a verdade, mas não, eu tive que ser um imbecil sentimental. Ela me tira de mim...( pausa)
 

            E pensar que quando acordei pensei em acordá-la para que fizesse algo para eu comer.Ainda bem que a deixei dormindo e como dorme essa mulher.

              Sabe , a coisa toda é que eu fico louco quando viajo naquela nave apertada, mas quando viajo sozinho , treino, mas com Bulma aqui seria perigoso acontecer algum tipo de acidente e ela morrer. Como morrem fácil esses terráqueos. Hahahahhahaha! São mesmo uns insetos. Já que não tinha droga nenhuma para fazer, resolvi beber vinho e até agora eu me pergunto o porquê de eu ter abastecido a geladeira com essa m... toda. Em vez de ficar se indagando sobre a questão, abri logo a garrafa e entornei.

              Ando pensando em umas formas de treinamento e preciso cumprir essas metas, mas por agora não preciso me preocupar com isso, pois Bulma vai me ajudar. Isso me é muito conveniente.

            Tempo depois ela finalmente acordou e veio até a mim, sentou-se no meu colo... Como se estivesse adivinhando meus pensamentos, ela disse que estava preocupada porque eu não estava treinando. Poderia dizer que é pura bobagem, mas quando levo em conta o fato de ela parecer saber o que eu estava pensando, fico indignado .

 

             Sugeri um jogo a ela... Um jogo de perguntas e respostas. Uma vez que Bulma enche a cara pra valer, pensei que seria fácil arrancar alguma coisa dela, coisas que têm me deixado curioso, coisas inúteis e sem sentido e que não me levam a nada, mas que me deixam em dúvida. Eu não consigo acompanhar a disposição que ela tem para a bebida e quando bebo fico mais... Mais... AFF! Nem sei que termo poderia usar para descrever o quanto fico vulnerável com isso... Mas que *&%$#! Portando, troquei logo o vinho por suco de uva e ver a ver jurando que eu estava entrando naquela onda de “entornar todas”, deixou isso divertido, até que ela descobriu tudo.


 

    À medida que falava ao gravador, Vegeta percebeu que ficava mais leve.Esse gesto antes repugnante agora havia se tronando uma espécie de desabafo ou terapia? Talvez! A única coisa que se sabe é que ele estava disposto a falar, mas é claro que até certo ponto. Depois que voltasse para terra  abandonaria o maldito gravador, ou melhor, o destruiria.

 Sentido-se melhor ,Vegeta pausou a gravação, deu um leve  suspiro e voltou a falar:

 Aqui entre nós... Errr!  Acho que posso falar o que me der na telha: PQP! Como eu gosto dessa mulher terráquea...

 

 Vegeta desligou o pequeno aparelho e decidiu para por ali não pensando muito na ultima frase que gravou para não se sentir arrependido, apenas mudou o rumo do pensamento se perguntando o que iria fazer já que não ia mais caçar. Já estava na hora de voltar e ver se ela estava bem. Assim, ele saiu voando deixando o lugar.

 

                                                          ***

 











Humilhado


 Oolong seguia viagem para seu treinamento. Sentado em sua poltrona no trem mais rápido da terra, trem esse possuidor de tecnologia desenvolvida pela Corporação Capsula, ele se perdia em algumas lembranças nada agradáveis:

  Uns dias antes do aniversário de Bulma, Oolong estava sentado em um kiosque do jardim tomando um refresco no final da tarde de de um dia de calor. Ele se assustou de repente quando percebeu que Vegeta havia se sentado ali perto com uma lata de energético na mão e uma  
toalha branca pendurada no pescoço.

A pobre criatura, Oolong, ficou desconfortável com a presença do sayajin e decidiu sair de fininho, até que ao se virar, foi parado por uma voz firme e arrogante:

- Aonde pensa que vai porco? Como você ousa sair daqui só por que eu cheguei ?

Oolong estremeceu:

- É... Eu só achei que queria... Talvez... Fi... Ficar sozinho.

-Não tem vergonha seu verme? Olha como treme. Não me diga que está com medo que  eu o mate? - Gargalhou o sayajin com vontade  e tamanho  sarcasmoue  Oolong começou a se sentir humilhado.Obtendo forças da sua raiva que surgia diante da arrogância e a superioridade  do príncipe ,ele reuniu forças e gritou alto:

- Por que você não me deixa em paz? Você se acha legal, mas você é um cara muito chato. Ninguém gosta de gente assim. Só aquela bruxa da Bulma que ficou insuportável depois que começou a andar com você!

 Vegeta estava se divertindo com aquilo. No fim das contas, ele pouco se importava com os sentimentos daquela criatura que para ele não passava de desprezível. Então ele se aproximou de Oolong devagar, olhou-o com olhar desafiador e disse debochado:

- Então depois dessas asneiras que acabei de ouvir eu só posso concluir que você é um imbecil suicida. Então eu vou te matar. AHAHAHAHAHHAHAHAHA! – Gargalhou mais uma vez Vegeta, quase que histericamente. Oolong não se deixou levar pelo medo, mais uma vez deixou-se envolver pela raiva:

- Eu não sou nenhum suicida. Saiba você que tenho amigos de verdade. Eu não vou terminar sozinho no futuro como você!

 

Vegeta o olhou com desprezo e sorriu chegando mais perto de Oolong. Parou em frente a ele com seu ar de superioridade, olhou para baixo e disse:

- Tcs! Futuro?! Hahahaha!Tolo! O único lugar que vejo você no futuro é assado, bem temperado e tostado, com uma maça nessa sua boca grande. Só assim sua vida teria algum sentido pra mim! Hahahahahhahahahahahahahahhaahahahahaha! – Dessa forma Vegeta saiu gargalhando como um louco, se divertindo à custa de Oolong, que por sua vez, chorou se sentindo humilhado.

 Lembrando-se desse acontecimento, Oolong cochilou na esperança de vingar tamanha humilhação.

 

                                                      Não estamos sozinhos

 

       Querido diário. Vegeta estava demorando muito a voltar da sua caça e eusinha não aguentava mais ficar esperando. Aquele planeta estava muito quente, eu pensei em dar um mergulho, mas pensei na possibilidade de haver alguma criatura na água, não é mesmo? Eu realmente não tenho muita sorte com essas coisas mesmo, então achei melhor prevenir do que remediar. Eu não tinha nada o que fazer, a não ser esperar. Sentei-me em uma cadeira do lado de fora e fiquei olhando a paisagem. Já estava entediada quando ouvi um barulho estranho vindo das árvores. Parecia um galho seco sendo pisado, algo assim... Mas eu me senti observada e isso me incomodou. Achei estranho, mas deixei logo de lado, pois pensei na possibilidade de ser algum animal. Nesse momento, Vegeta aterrissou bruscamente na minha frente jogando sua enorme caça morta, que parecia uma espécie de javali bem nos meus pés. Pobre de mim! Levei um susto tão grande que gritei caindo pra trás.

- Ficou maluco Vegeta? Você me assustou, tá sabendo?

- Hunf! Percebe-se. – Disse debochado. – Veja só, eu estava desistindo de caçar quando o avistei bem perto de um pequeno rio. Ele está bem gordo, não?

 Olhei aquela pobre criatura morta no chão e fiquei com pena. Pensei por um instante em perguntar como Vegeta o havia matado, mas não foi preciso:

- Apesar do tamanho, foi fácil quebrar a pescoço dele. Simples, com apenas um toque. Tsc! Criatura estúpida, mas a carne é boa. Acho que você vai saborear Bulma, cada pedacinho dele. Não é? - Riu com ironia ao me perguntar isso. Não consigo deixar de me surpreender com a crueldade de Vegeta em relação à vida alheia e a facilidade que ele tem tirá-la. Mas eu realmente não iria ficar pensando nada sobre isso. A única coisa que me vinha á cabeça foi um jeito de sair dali antes que ele começasse a cortar o bicho na minha frente:

- Escuta Vegeta. Essa praia não tem nada perigoso na água não é?

- Eu não sei se ainda tem. A ultima vez que estive aqui andei matando algumas serpentes marinhas gigantes.

Ai não, eu não ia arriscar entrar sozinha naquela água. Eu estava morrendo de vontade de me refrescar e para piorar a caça de Vegeta estava cheirando mal, o que me enjoou completamente. Percebendo a minha certa indisposição, Vegeta se aproximou de mim e disse :

-Hei Bulma. Vem aqui. - Me puxou juntando meu corpo ao dele e se agarrando de uma forma gostosa a minha cintura. Ai que lindo! *.* Ele sussurrou: - Vou te levar para um passeio como o prometido. Depois cuidamos da nossa refeição. - Disse começando a levitar comigo. E eusinha só curtindo esse carinho repentino. Ai diário, eu só não gostei do “cuidamos”. Imagine, uma dama linda e refinada como eu assando um animal selvagem para comer? Não dá, não é mesmo? Segurei-me em seus ombros e ele me ajeitou em seus braços e subimos ao céu daquele lugar lindo. Finalmente ele estava sendo romântico.Estava demorando ...

Vegeta me mostrou os lugares por onde andou e me contou algumas formas de treinamento que ele usou naqueles lugares. Ele é muito inteligente, não é átoa que fazemos um casal e tanto. Cheguei a pensar se ele pensa o mesmo... Acho que sim, afinal não sou qualquer garota. Vegeta me levou a um lugar lindo. Nesse lugar havia uma cachoeira exuberante. Quando ganhamos o solo, ele foi logo tirando a camisa:

- Estou indo mergulhar. Você vem?

Fiquei parada olhando para ele e não respondi nada. Apenas tive uma ideia ( corada).Ele mergulhou sem me esperar e quando emergiu me procurou pensando que eu já estava na água., me olhou irritado  e perguntou:

- Ora Bulma. O que há?

Então eu olhei para ele e sorri:

- Hunf...Que saber ? Vou nadar nua.

 
 Vegeta começou a ficar vermelho, mas com aquele sorriso torto. Quando fiquei completamente nua andei delicadamente até a margem e mergulhei em direção a ele. Emergi bem á sua frente e ele estava gostando daquilo, tanto que me beijou bruscamente. Como aquela vez da piscina, algo que eu nunca esqueço, brincamos como dois adolescentes na água. Depois com muito entusiasmo fizemos amor mais uma vez. Esquecemos o tempo até que já estava na hora de voltarmos. Quando estávamos quase chegando ao nosso acampamento, resolvemos caminhar um pouco. Sem grosserias, sarcasmo e arrogância ele conversou comigo na volta. Pela primeira vez me falou um pouco sobre seu pai, o rei Vegeta e algumas memórias que tinha sobre a sua mãe que não era como ele disse, como as mães terráqueas que enfraqueciam seus filhos com tanta proteção. Engraçado ele querer tocar nesse assunto voluntariamente, mas já que ele estava tão disposto a falar nisso, me contive em não colocar o meu ponto de vista sobre o assunto. Tenho certeza que acabaria em briga.
 

       Enfim chegamos e eu já estava disposta a experimentar o assado selvagem do meu príncipe, até que percebemos que o animal havia desaparecido. Eu e Vegeta nos olhamos com um baita ponto de interrogação um para o outro e em seguida corri meus Olhos para o chão e Vegeta me acompanhou com  surpreso ao perceber que havia pegadas nos montes de areia e terra entre o mato. Foi então que percebemos que não estávamos sozinhos.

Continua...